Autora do primeiro livro de poemas: A flor da aurora mística. Filha do ósculo amoroso entre a efemeridade das nuvens e a exatidão das palavras. Poeta do infinito, apesar de mera humana, domesticada pelas grades do tempo. Acredita firmemente que poetas são deuses imperfeitos, mas ainda assim, deuses: de suas mãos nascem as flores, os pássaros, os mares; recriam o mundo todo pelo poder imensurável dos signos... e, se quiserem, descansam ao sétimo dia. Admiradora fiel das estrelas, compara a todas com a humanidade: ainda que bilhões, são tão solitárias! Nós, humanos, não passamos de constelações perdidas, buscando, sem pressa, o caminho do cosmo — nosso eterno lar. Gabriela “canta porque o instante existe, e sua vida está completa. Não é alegre nem é triste: é poeta”.