GÊNERO: acadêmico | FORMATO: 16x23 | ANO: 2022 | PÁGINAS: 266 | Pólen soft 80

SINOPSE: A matéria-prima desta obra é a terra que me orgulho de pisar. É a terra de Monteiro Lobato, de Péricles Eugênio da Silva Ramos, de Ruth Guimarães, de Cassiano Ricardo, de Elpídio dos Santos, de Hebe Camargo, de José Maria de Abreu, de Eugênia Sereno, do maestro João Batista Julião, de Herivelto Martins, de Aziz Ab’Saber, de Tom e Teresa Maia, de Rodrigues Alves, de Frei Galvão, e mais uma plêiade que o espaço não me permite enumerar por inteiro. [...] Devo dizer que me causou excelente impressão, já de início, no trabalho do companheiro Edmundo, a coragem de registrar as raízes do nosso Vale, desde o “achamento” do Brasil. Mostra como se deu a ocupação e o surgimento dos primeiros povoados, que se fizeram vilas e depois cidades, e os primeiros caminhos e trilhas ao longo do Rio Paraíba, definido como o eixo da ocupação. Sem esquecer que as antigas trilhas indígenas foram prontamente aproveitadas pelo colonizador. [...] O autor foi buscar informações, em longa pesquisa bibliográfica [...]. Encontrou sinais arqueológicos, lendas, tradições remanescentes, nos brindando com uma bela descrição antropológica. Num salto no tempo, Edmundo observa a chegada do negro ao Vale do Paraíba, primeiro a partir das minas exauridas de Minas Gerais, para aqui trabalhar na cafeicultura e, depois, trazidos diretamente da África. [...] Edmundo aponta críticas onde elas merecem ser apontadas, mas se mostra um filho apaixonado por sua terra e sua gente, ao contar histórias e destacar o espírito candente do laborioso caipira, de quem ele se diz um deles. [...] Há mais, neste livro. Muito mais. [...] Esta obra contempla aspectos técnicos e literários, sem conflito. E Edmundo nos dá, neste livro, uma aula para a compreensão crítica da nossa região. [Geraldo Alckmin]