(12) 3197-0234

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Livro

Semântica das Aves

Autor: Nathan Sousa

GÊNERO: Poesias
ISBN:  978-85-5833-298-9 | ANO: 2018
FORMATO: 14X21
PÁGINAS:  106 | Pólen Bold 90gr

  

Sinopse: A cada página que se desdobra na obra de Nathan, torna-se nítido a percepção da passagem do tempo, e o rastro de desolação deixado, pelos sonhos e os planos que se enrijecem feito cimento, quando balançados pelo sopro devastador de um mundo de guerras. As barbáries da história, com seus contornos, reinvenções e certezas imprecisas, visto também serem sujeitos a atividade do tempo de nublar as verdades, despontam nas páginas da história, desde os tempos antigos das civilizações extintas até os tempos atuais. Situado no mundo contemporâneo, o autor sente o açoite das pedras e do aço, e se flagela com a tortura imposta pelo pensamento e pela percepção, não há como fugir da desolação do viver, ainda mais, quando os olhos de tal escritor não conseguem se inebriar de ignorância, pelo contrário, a Síria e suas crianças desabrigadas, os ditadores, as autoridades arbitrárias, violentas, estão presentes na sua poesia. Aproximando seu olhar crítico e social, o autor também revela sua aceitação a seu corpo que se deteriora, com suas memórias perdidas, as quais são respeitadas neste luto, porque, ao rememorar sua própria história, Nathan apenas celebra sua introspeção, seu trejeito fechado de poucas palavras, pois para o escritor nada de pertinente e imprescindível pode ser dito. Como bom poeta, o autor intenta por meio de signos aprofundar-se nos contornos de sua alma para revelar suas ânsias, porém, neste objetivo ele se depara com a perplexidade de não conseguir traduzir a ausência que sente, reconhecendo que sua escrita é um ímpeto espontâneo no qual, os pensamentos desconhecem a origem de tal natureza criativa que se transmuta para o papel, mas que para ter real significado, deve representar algo que verdadeiramente exista no mundo dos sentidos, “ mas se a escrita não revela o signo / que fora de sua tinta habita, dela / nada sairá com consistência, /  pois que / não há sinal de existência”.

 

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