GÊNERO: Poesia (Selo Lampejos)
ISBN: 978-85-5833-305-4 | ANO: 2018
FORMATO: 13X18 
PÁGINAS:  62 | Pólen Bold 90gr

Sinopse: Indicando o caminho de leitura, sutilmente por de cima da iniciação poética de Luiz Guilherme escreve-se em letras igualmente leves as palavras: “Instruções Para”. De tal maneira, é disposto estas indicações, que estas linhas de palavras curvilíneas tecem caminhos como pontes à sua poesia, embutindo-as da tarefa de caracterizas seus versos como guias de um viver simples. Sinceramente, porém, à orelha do livro um desabafo: é tamanho simplista desejar conduzir a mente humana, este potencial de sentidos carregado com a capacidade de cheirar, amar, ver, fazendo do próprio corpo o instrumento mais primoroso do mundo, a passividade das experiências dos sentidos. Por esta razão estas instruções culminam a verdadeira intenção do poeta, que além do que as palavras conseguem transcender, delimita-se pelo limite de percepções possíveis de serem trazidas por palavras, de maneira que, ao mais, o próprio leitor precisará permitir-se viver a fim de constatar com sua própria inteligência e sensibilidade as recomendações do poeta. As instruções almejam exemplificar um aprendizado de vida, que se constitui à medida que o escritor se sensibilizou à carga de experiências acumuladas com os anos, construindo para estas vivências, novos raciocínios e maneiras de ser e estar, que permitam ao ser humano usufruir das belezas dos pores do sol, dos gramados verdes, apontando as falhas, aconselhando ao caminho da verdadeira liberdade que reside em sim, desprender-se do fardo acumulativo do pensar, com seus julgamentos e confusões. Não são regras, não são padrões, a poesia-prosa-crônica de Luiz é sincera, vem do mais profundo das suas experiências, reconhecendo humildemente sua pertinência enquanto escritor, como possibilidade da eternização da sua vida nas palavras, fornecendo ao leitor uma identificação com a jornada do autor, criando nesta semelhança de vivente-caminhante um amor fraterno oriundo do compartilhamento da mesma sina humana, de altos e baixos e sempre de busca.