GÊNERO: poesia | FORMATO: 14X21 | ANO: 2020 | PÁGINAS: 82 | Pólen soft 80 gr.

SINOPSE: O livro de estreia de Andre Klojda escancara já em seu título o que propõe. Trata-se de um conjunto de dezessete contos em que percorreremos os meandros da imaginação, explorando múltiplas camadas: a reconfiguração das memórias, o labor da escrita e a incursão labiríntica pelas brenhas da mente. A organização deste conjunto de textos foi elaborada a fim de conduzir o leitor ao longo de um percurso de amadurecimento da escrita – não no sentido de aprimoramento, pois desde o primeiro conto estamos diante de uma dicção encantadora, mas no de expansão. As singelas narrativas tornam-se gradualmente manifestações do inquietante. A obra fornece um panorama abrangente dos motivos literários do autor. Os primeiros contos consistem em doces narrativas, que se debruçam sobre o tema da infância e a ressignificação de suas memórias – afinal, a lembrança é por excelência uma ficção que nasce transfigurada pelo filtro da emoção. O crescimento não tarda: caminharemos, em seguida, por textos que inevitavelmente provocam reflexões metalinguísticas – não à toa, é na segunda parte de seu livro que inúmeros autores são revisitados. Por fim, deparar-nos-emos com contos que, mesmo sem compromisso com a realidade, atiram-nos ao estranho de nós mesmos. Estamos diante de uma obra que despretensiosamente fala-nos à intimidade, fazendo-nos imaginar memórias e sensações. [Por Mariana Fortes Maia]