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Livro

Florir no Escuro

Autor: Chico Lopes

GÊNERO: Poesia; (Selo Candeeiro)
ISBN: 978-85-5833-039-8 | ANO: 2016
FORMATO: 14X21
PÁGINAS:  126 | Pólen Bold 90gr

 

 

 

Sinopse: É preciso mergulhar em introspeção, afundar-se no espectro negro das dúvidas, dos medos. Chico Lopes armando-se de ousadia, delimita a confusão mundana, com as bordas de sua própria existência, misturando o universo interno e externo, e assim construindo sua poesia, às vezes mórbida, às vezes melancólica. O livro “Florir no escuro” alude a construção de uma resistência interior, capaz de frutificar-se pela sua própria força interna, para sustentar-se contra os obstáculos do mundo. O livro é divido em quatro partes, “Verme Ardente”, “Horas a fio”, “Asas”, “Memória”. No poema “Verme Ardente” o autor desnivela a valorização humana, para a o subnível da materialidade grotesca, compara o humano apenas com carne, um amontado de tecidos doentes, com inclinações para o grotesco, como nos versos:  “Nós somos carne e peso, existir é denso, / a criatura é gás, suor, sangue, dejeto, / a criatura é queda que se apruma, precariamente em pose contra o vento./ estátua se erigem do excremento, / miasmas se convertem no etéreo”.  Se nas primeiras partes da obra, o autor utilizou palavras noturnas para caracterizar a densidade de suas ideias, na última parte do livro, intitulado “Memórias”, Chico metrifica suas palavras com a prosa. No poema “Mãe”, o poeta conta a história de sua falecida mãe, porém aqui, não traz o impacto de palavras alinhadas na ideologia da morte e da decomposição, apenas desenvolve poeticamente a história de sua falecida mãe. Chico com sua obra “Florir no Escuro” explora as temáticas undergrounds da existência, para ele a sua poesia é aquela procura de luz em meio a nebulosidade das trevas, “/Será sempre noturna esta poesia que buscará, exercitando treva, desentranhar da noite o vago dia”. Com a insistência sonhadora do poeta, a busca continua nas esferas densas e escuras da existência, porque a poesia, é o ponto de luz que se desprende do obscuro por uma visão resiliente à cerca da existência.

 

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