Livro
Autor: Ederson Nunes
GÊNERO: poesia | FORMATO: 14X21 | ANO: 2022 | PÁGINAS: 78 | Pólen soft 80
SINOPSE: Que vastidões se pode experimentar na leitura deste Entre a miragem e a fuligem. Estrelas do papel de presente e amores que não se tem. E o resto do mundo parecendo chagas chegadas correrias e as lantejoulas faltam. E Sofia a voz risos sagração por dentro. Uma grafia de tardes, silêncios de loucas verdades. O que perturba? Luzes e horas da noite — imensos soarão os que nascem olhos da moça, pecados e amanhecer. E não se coloca as pessoas; delas festas, longes, simbologia. Linhas das mãos, vida no fundo. No fundo, práticas são escancaradas são reverenciadas e mais o arrepio do eu inocente. E mais sair do qual seja o seu mundo quando do mundo se notar o oco. Há o sentir-se junto e há o sentir-se falta e há o logo virar pupa. Às vezes o gosto da vida late lateja. As linhas dos mapas sem linhas eram a vida ampla e mais as armas quebradas do cavaleiro que clama (o homem caindo carrega ondas). Constelações alcateias mãos ruas a se fazer o todo da viagem. O olhar decifra o anjo e o aço. A luz ficou ali doendo, mas traz embutida a palavra que rasga. Então fósseis e falas, arranhões e almas, e anjos de escafandro quando alguém, a falar de asas, será sempre critério e conteúdo (e as montanhas jamais). Formigas, rainhas, avôs, tios, dragões, escutas. Antes e cinzas veementes, o coração (compulsivo) compassa. E tu percebes quem está por aqui — na vantagem imensa de não sermos um deus. Abra já essa porta. Na experiência doce e áspera dos imprevistos, da rotina, das miragens, das fuligens a palavra de Ederson é certeza de que a linguagem vem e está ensinando, está reverberando passos. Luci Collin