GÊNERO: Poesia (Selo Lampejos)
ISBN: 978-85-5833-152-4 | ANO: 2017
FORMATO: 14X21
PÁGINAS:  66 | Pólen Bold 90gr

Sinopse:  “Cangote Envenenado” saúda o leitor com a primeira parte da obra e seus versos livres. Poesias pequeninas, que na mesma proporção com que se espalham diversas no papel, como versos a serem sorvidos diariamente, os temas também variam aproveitando a flexibilidade da forma. O poeta, nitidamente não produz seus versos centrados em assuntos rígidos, para assim ramificar-se, no entanto, ele sustenta-se na própria vida, e os desdobramentos da existência, para sim poetizar.  Compreender a poesia de “Cangote Envenenado” é apreciar o que cada tema pode trazer, especulações acerca das cidades e o que se esconde em suas vielas, bandidos, loucos, amantes. Embora não seja possível limitar uma temática aos versos curtos e rápidos, é recorrente a aparição da figura do homem, com sua sina de aguentar sofrimentos, de se deixar envaidecer. O viés social aparece em “Rio, doce Mariana”, a tragédia que comoveu brasileiros surge como resultado de um protagonista furioso chamado de rio. Na segunda parte da obra, os Sonetos ganham vez, com estruturas formais, que permitem um desenvolvimento mais aprofundado das questões anteriormente trazidas, utopias sobre o viver, deixando a vida seguir como um processo de busca, prazeroso, enquanto trajetória. Há momentos filosóficos no qual o autor enxerga o nascimento, como um chamado e apelo de amor por parte daqueles que esperam aqui nesta externa realidade. Finalizando a obra, os “Cordéis” ganham vez, narrações sobre pessoas aparentemente nordestinas, seu estilo de vida repleto de gingas, e palavras características, contam histórias como se fossem narrativas. O leitor, inspirando muito fôlego empreenderá uma viagem ao ler “Cangote Envenenado”, temas e formas que se alternam enriquecidos pelas várias possibilidades de olhares, pensamentos e sentimentos.